BRINCAR, O ALIMENTO MAIS SAUDÁVEL NA INFÂNCIA

quarta-feira, fevereiro 15

TÔ ACORDANDO.....
O SONINHO CHEGANDO.......




HORA DO BANHO
MAIS UM BANHO DELÍCIA


       OS PEQUENINOS........


TRECHOS SOBRE PEDAGOGIA WALDORF, QUE NOS ALICERÇA EM NOSSA CAMINHADA!!

A partir de uma visão antropológica, a Pedagogia Waldorf abrange todas as dimensões humanas, que estão em íntima relação com o mundo, explica e fundamenta o desenvolvimento dos seres humanos segundo princípios gerais evolutivos que compreendem etapas de sete anos, denominadas setênio.

Cada setênio apresenta momentos claramente diferenciáveis, nos quais surgem ou despertam interesses, perguntas latentes e necessidades concretas.

No primeiro setênio (zero a sete anos), a criança emprega todas as suas energias para o desenvolvimento de seu físico. Ela manifesta toda sua volição através de intensa atividade corporal. Essa atividade, que desencadeia a formação do físico, metamorfoseia-se em maior ou menor capacidade de atuar com liberdade na vida adulta, no âmbito cultural-intelectual.

Nesta fase a criança tem uma grande abertura em relação ao mundo. Ela acolhe sem resistência anímica tudo o que lhe advém do ambiente em redor, entregando-se ao mundo com CONFIANÇA ilimitada. Vive num estado de ingenuidade paradisíaca, num mundo em que o bem e o mal se confundem indistintamente.

Na criança, todos os órgãos de percepção sensória estão abertos e, a partir de uma intensa atividade em seu interior, ela responde com a repetição dos estímulos vindos do ambiente exterior, a IMITAÇÃO. Essa imitação é a grande força que a criança de primeiro setênio tem disponível para a aprendizagem, inclusive a do falar, do fazer, do adequado ou impróprio no comportamento humano. E é por meio da imitação mais sutil que ela gera, ainda sem consciência, o fundamento da sua moralidade futura.

Nesse período a criança tem muitos amigos. Está aberta a novos contatos, porém as amizades ainda são bastante superficiais, não atingindo efetivamente o outro; são muito mais destinadas a trazer o outro para o seu próprio mundo e brincar.

Durante esse primeiro setênio, a relação mais importante com o mundo exterior transcorre de fora para dentro. Todavia, as experiências adquiridas ainda não são centralizadas no eu, ou seja, no centro de sua consciência.

A Pedagogia Waldorf transcende a mera transmissão de conhecimento e se converte em sustentação do desenvolvimento integral do educando, cuidando que tudo o que se faça tenha como meta a transformação de sua vontade e o cultivo de sua sensibilidade e intelecto. Desse modo, procura-se estabelecer uma relação harmônica entre desenvolvimento e aprendizagem, fazendo confluir a dinâmica interna da pessoa com a ação pedagógica direta, ou seja, integrando os processos de desenvolvimento individual com a aprendizagem da experiência humana culturalmente organizada.

Na Pedagogia Waldorf, é dada uma importância fundamental à educação no primeiro setênio por se tratar da fase da vida na qual é desenvolvida a organização do corpo físico, o veículo que o indivíduo irá usar como meio e instrumento para a concretização de sua missão na Terra. A educação visa proporcionar um corpo são para uma mente sã.

Fatos importantes para o desenvolvimento da organização do corpo físico é o meio ambiente de onde vêm os estímulos para a formação dos órgãos sensoriais e o ambiente anímico-espiritual (psicológico) que influenciará mais a formação dos órgãos internos. A saúde do indivíduo para toda sua vida depende, em grande parte, das pré-disposições implantadas nessa fase, em que todas as forças vitais estão empenhadas na formação do organismo corpóreo.
Como a criança de primeiro setênio ainda não desenvolveu, por natureza, sua capacidade de raciocínio, o educador não pode apelar para uma compreensão. Ele terá que apelar a um elemento nato, ou seja, a imitação. A criança aprende a se adequar aos apelos do mundo por meio da imitação das pessoas e das ocorrências do seu redor. O educador é um exemplo que deve ser digno de ser imitado. Ele faz parte do meio ambiente formador da criança. Na educação infantil, o educador deve apelar para a imitação e para a fantasia, ajudando a criança de primeiro setênio a adaptar-se à realidade do mundo.
Outro aspecto fundamental é o ritmo. Todo processo vivo de aprendizagem deverá necessariamente respeitar e fomentar um ritmo adequado.

A pedagogia Waldorf considera fundamental a alternância sadia e equilibrada entre concentração e expansão, entre atividade intelectual e prática, entre esforço e descanso, entre recordação e esquecimento.

Assim se planeja o mais cuidadosamente possível, a partir desse ponto de vista, tanto na prática educativa anual, mensal, semanal e diária, como também cada uma das horas de aula, a fim de conseguir o ritmo adequado às fases de compreensão, assimilação e produção da aprendizagem. Isso requer estruturas flexíveis e móveis que integrem tempos, durações e ritmos multiformes, ou seja, um novo significado do tempo. Em educação, isso exige uma organização dinâmica que se adapte aos conteúdos, às práticas pedagógicas e ao aluno.

Ligadas ao ritmo, são comemoradas as festas do ano. A criança vivencia o ciclo anual de uma forma direta, pois o perfaz com todo seu ser, como se fizesse parte da natureza. Neste contexto, as festas anuais podem ser compreendidas mais conscientemente, cada uma de acordo com as suas características.

No ritmo de cada dia, o brincar ocupa um lugar de extrema importância. O valor do brincar para o desenvolvimento sadio da criança é cientificamente comprovado e é a preocupação de muitos educadores.Na pedagogia Waldorf ele tem valor preponderante, principalmente na educação da criança de primeiro setênio.

O brincar livre, não dirigido ou proposto, é visto como o maior e o melhor estimulador para um desenvolvimento que esteja de acordo com a maturidade etária e as capacidades individuais de cada criança. O impulso natural interior da criança para aprender a se tornar humana, para adaptar-se e se adequar ao ambiente, encontra evasão no brincar livre. Ela procura a atividade lúdica que melhor corresponde às suas necessidades evolutivas momentâneas, seguindo inconscientemente e instintivamente os estímulos provenientes de uma sabedoria corpórea.

Faz parte da natureza da criança querer sempre se superar, tornando-se cada vez mais capaz no domínio de sua própria corporalidade e na interação com o mundo.Os educadores têm a tarefa de criar o ambiente e as condições para o processo auto-educativo da criança no brincar livre.

Texto retirado da "Proposta Pedagógica das Escolas Waldorf"


terça-feira, fevereiro 14

O DIA DE HOJE FOI DE MUITA ATIVIDADE.........
CORRER, PULAR E CRESCER
LIBERDADE
BRINCAR NA AREIA...
ÉPOCA DA ÁGUA
VAMOS MOLHAR NOSSA HORTA
THIAGO COM AS TARTARUGAS
OLHA QUE DELÍCIA, NÃO TENHO MEDO!

NOSSO ESPAÇO  2012